Brasil 2019 - Um ano de emoções

Entramos no ano de 2019 e estamos repletos de enigmas. O Brasil acaba de eleger para a Presidência da República o ex-deputado federal Jair Bolsonaro. Homem que tem histórico político no Congresso Nacional, histórico este que deriva de ideais militares e conservadores. Entretanto, a vitória de Bolsonaro foi apertada, tendo como forte opositor Fernando Haddad, deixando claro que o país está mais uma vez dividido em ideologias e partidos. Entre os enigmas que assombram a nação, temos a questão do desemprego e a reforma da Previdência. Nos primeiros dias do governo Bolsonaro, houve alta nas bolsas de valores e uma suposta luz econômica. 

Porém, o candidato vitorioso tem algumas propostas contestadoras para o avanço do país. No Brasil mata-se muito e a maioria dos homicídios acontece nas periferias. O sistema carcerário brasileiro é superlotado, além do que prende-se mal, ou seja, as prisões tornaram-se faculdades do crime, onde facções acabam crescendo e comandando grandes cidades, como é o caso do Rio de Janeiro que vive o fantasma do crime há décadas. O caminho do armamento para a sociedade no geral é muito perigoso, pois até na potência mundial chamada Estados Unidos da América o armamento da população não resolveu o problema da violência e só gera massacres todas as semanas.

Também a proposta de privatizar empresas estatais é uma decisão para ser analisada. Ao privatizar uma empresa que é do poder público e consequentemente pertence ao povo, podemos ter resultados desastrosos. Nos dados estatísticos tudo é maravilha, entretanto nos dados sociais é triste. Dessa forma, ao tomar esta decisão, quem ganha são os empresários de outros países que acabam comprando partes das empresas brasileiras e elevam os preços de acordo com a sua vontade, além de obter o lucro em cima de um serviço que nem se quer o seu país produz. Assim, o trabalhador brasileiro acaba vendendo sua mão de obra para um serviço que agora passa longe de seus olhos. É o caso da Petrobras que já está sendo observada por diversas nações. 

Está claro que o caminho para o Brasil não é mais armas e muitos menos privatizações. A estrada para nossa vitória é a distribuição de renda, a igualdade para todos, o investimento na educação pública, a inclusão social, o respeito às minorias, a preservação da paz social e o respeito às mulheres. Só assim nós teremos um Brasil realmente pacífico e evoluído. Agora basta aguardar, agir e torcer para tudo dar certo.

Caique Gabriel Pereira Dos Santos - Universidade Nove de Julho (UNINOVE)